O mau funcionamento de equipamentos agrícolas influencia diretamente nos resultados de uma empresa. Assim como a escassez ou o excesso de chuva podem resultar em uma safra perdida, um maquinário que não passa por procedimentos de manutenção pode apresentar avarias e comprometer o resultado num piscar de olhos.
A manutenção preditiva leva em consideração o estado exato do equipamento no campo. A contaminação é inerente ao trabalho agrícola e faz parte do cotidiano da produção. O solo, o ar e a vegetação carregam uma série de substâncias impuras. Elas danificam as máquinas agrícolas e contaminam os óleos lubrificantes do motor desses equipamentos. Por isso, as ferramentas da manutenção preditiva são cruciais para evitar que as impurezas danifiquem um equipamento agrícola.
Na manutenção preditiva, uma equipe de especialistas realiza acompanhamentos periódicos por meio de dados coletados em monitoramentos e inspeções programadas. Dessa forma, torna-se possível antecipar e até mesmo evitar problemas que, certamente, dariam muita dor de cabeça aos gestores. Obrigando a empresa a arcar com maiores gastos em reparos e realizar interrupções na produção.
Em equipamentos agrícolas, a manutenção preditiva deve ser feita em intervalos indicados pelo plano de manutenção. Levando em consideração a utilização em situações normais de operação ou podendo variar de acordo com alguma necessidade observada pelo operador do equipamento ou pela equipe técnica da empresa, a saber: fatores naturais e condições adversas, como areia, lama, poeira, água e demais partículas e outras substâncias degradantes.
Uma das ferramentas mais importantes da manutenção preditiva é a análise de óleo. Ela traz informações valiosas sobre a sua frota agrícola. Essa prática consegue detectar tanto o desgaste de peças dos equipamentos quanto a contaminação de componentes. Dessa forma os dados coletados com a análise servem como um guia na tomada de decisão dos gestores.
O diagnóstico possibilitado pela análise de óleo é obtido mediante um estudo laboratorial das partículas sólidas contaminantes presentes nos óleos lubrificantes. Trata-se de um estudo capaz de identificar com precisão o nível das substâncias contaminantes presentes nos fluidos e detalhes sobre as propriedades dos óleos. Sendo assim, a classificação de desempenho e a viscosidade são algumas das principais particularidades consideradas numa análise de óleo dos motores de equipamentos agrícolas.
A classificação de desempenho configura-se como uma avaliação da performance do óleo no equipamento, regulada pelo órgão American Petroleum Institute (API). O procedimento de Classificação API para motores é composto de testes em vários motores a fim de avaliar um tipo específico de desempenho do óleo. A viscosidade, por sua vez, é responsável por definir a espessura do óleo; em suma seu principal influenciador é a temperatura – a variação da temperatura é representada pelo Índice de Viscosidade (IV).
A manutenção para o agronegócio é importante para garantir o bom funcionamento dos equipamentos agrícolas. O primeiro passo é seguir as recomendações do Manual do Fabricante do equipamento. Como por exemplo, treinar o operador para a realização de checagens diárias de componentes importantes do motor. Além disso, é importante contar com um especialista para a execução dos serviços de revisão. Além de ter um plano de manutenção do equipamento.
É necessário estar em dia com os procedimentos da manutenção preditiva.
Uma vez que o funcionamento do maquinário é peça-chave no aproveitamento de uma colheita. Eles aumentam a vida útil dos equipamentos, antecipam riscos e evitam paradas desnecessárias.
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